Legislativo de FW se mobiliza em prol de UTI Neonatal e Pediátrica para a região

por Ascom/Câmara FW publicado 28/07/2022 17h00, última modificação 28/07/2022 17h03
Moção de Apoio foi lida na Sessão Ordinária da terça-feira, 26, que também foi marcada por um emocionante relato do pai do pequeno Rhavi Correa dos Santos
Legislativo de FW se mobiliza em prol de UTI Neonatal e Pediátrica para a região

Vereadores ao lado da família do pequeno Rhavi Correa dos Santos, na Sessão Ordinária da terça-feira, 26 (Foto: Gustavo Menegusso)

A falta de vagas em UTI Neonatal e Pediátrica no Estado vem preocupando cada vez mais a comunidade frederiquense e regional. Recentemente, dois bebês de Frederico Westphalen precisaram urgentemente de leitos em UTI e conseguiram somente a partir de mobilizações de profissionais e ações judiciais contra o Estado. Em um dos casos, inclusive, a criança só foi conseguir vaga na cidade de Chapecó (SC). No outro, o do pequeno Rhavi Correa dos Santos, foi necessária uma verdadeira “operação de guerra”, como definiu o pai do bebê, Clayton Braga Correa, em vídeo apresentado durante a Tribuna Popular, na Sessão Ordinária da terça-feira, 26. Após ação judicial da Defensoria Pública, e com a ajuda da 2ª Coordenadoria Regional de Saúde, Rhavi conseguiu um leito no Hospital Conceição, em Porto Alegre, onde precisou ser transportado por ambulância e avião especializados. “Não podemos achar que isso é normal. O meu filho conseguiu se salvar, mas quantos bebês já vieram a óbitos por não encontrarem vaga em UTI?”, comentou o pai.

Neste sentido, buscando unir forças em prol de uma UTI Neonatal e Pediátrica no município ou na região, o Poder Legislativo de FW fez uma Moção de Apoio, que foi lida durante a Sessão. A proposta foi do presidente da Casa, Leandro Mazzutti, em conjunto com os vereadores de todas as bancadas. “Vimos por meio desta apelar para que sejam realizados esforços para a implementação e abertura de uma UTI Neonatal e Pediátrica em nosso município ou até mesmo na nossa região, em um raio de até 100 km. Encaminharemos o Moção para o prefeito, Amzop, Coordenadoria Regional de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, Governador do RS, Ministério da Saúde, deputados estaduais e federais e ao presidente da República”, destaca Mazzutti.